Jornal Nacional - 05 de outubro de 2009 Tempo: 1 min 50 seg
Em Paris, o diretor-geral da Unesco afirmou que o Criança Esperança é o exemplo de uma parceria avançada, que mobiliza o grande público. O projeto é uma parceria da Rede Globo com a entidade.
Dez projetos foram selecionados para servir de exemplo de parcerias bem-sucedidas entre a Unesco e a sociedade civil.
O Criança Esperança foi citado nesta segunda-feira, na conferência da Unesco, em Paris, como um exemplo de sucesso. O projeto é uma parceria da Rede Globo com a entidade. Os 193 países-membros se reuniram no Fórum de Parceiros da Unesco, para ouvir empresas, ONGs e outras entidades que contribuem com a cultura e a educação no mundo. Dez projetos foram selecionados para servir de exemplo de parcerias bem-sucedidas entre a Unesco e a sociedade civil. O destaque da sessão de abertura foi o Criança Esperança. O vice-presidente das Organizações Globo, José Roberto Marinho, foi convidado de honra do fórum. No discurso, em inglês, ele disse que o Criança Esperança foi criado em 1986 para promover os direitos das crianças e adolescentes do Brasil. José Roberto Marinho explicou que, inicialmente, o objetivo era mobilizar e expor ao debate os assuntos mais críticos relacionados à infância. A campanha de arrecadação que se seguiu se mantém crescente até hoje: são mais de U$ 108 milhões arrecadados, o equivalente a R$ 192 milhões, e mais de 4 milhões de crianças e jovens beneficiados. O Criança Esperança já tem 23 anos de existência. Até hoje, desperta tanto interesse fora do Brasil porque é sempre considerado um projeto criativo e inovador. O atual diretor-geral da Unesco, o japonês Koichiro Matsuura, disse que o Criança Esperança é o exemplo de uma parceria avançada, que mobiliza o grande público. "É um projeto filantrópico, mas é também um projeto de tecnologia social muito bem aplicada", declarou José Roberto Marinho.
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